Ainda não será o fecho de portas mas ficará lá perto. A Bombardier Portugal está num processo de despedimento de colectivo, sendo que conta já com pouco mais de 20 trabalhadores.
Depois de, no ano passado, ter dispensado mais de 20 quadros, a subsidiária portuguesa da companhia canadiana prepara-se agora para fazer novos cortes no quadro de pessoal, no âmbito de um processo de reestruturação que visa adaptar os meios a um mercado praticamente inexistente.
O fim do contrato de manutenção da frota da Metro do Porto (entretanto ganho pela EMEF) foi mais um duro golpe para a actividade da Bombardier Portugal, que todavia garante continuar à procura de negócios, nas palavras do responsável de recursos humanos, em declarações ao “JdN”.
Recorde-se que a Bombardier queixou-se em Bruxelas de alegadas “ajudas de Estado” ilegais à EMEF, o que fez o Governo de Passos Coelho desistir da privatização da empresa e motivou a abertura de uma investigação por parte da Comissão Europeia.