A Rumo (Grupo Cosan) é oficialmente a concessionária do troço Sul da Ferrovia Norte-Sul, no Brasil. O contrato é válido por 30 anos.
A Rumo garantiu a concessão no concurso público lançado pelo governo brasileiro ao ter feito a oferta mais alta: 2,72 mil milhões de reais (611,47 milhões de euros, ao câmbio actual).
A Rumo tem agora dois anos para concluir e explorar os 1 537 quilómetros totais do troço Sul da Ferrovia Norte-Sul, que liga Porto Nacional, em Tocantins, a Estrela d’ Oeste, no estado de São Paulo.
O troço Sul da Ferrovia Norte-Sul divide-se em duas partes. Os 855 km entre Porto Nacional e Anápolis já estão concluídos e devem estar operacionais até o final deste ano. Já os 682 km de Anápolis até a Estrela d’Oeste estão concluídos a 95% e, nos termos da concessão, a Rumo tem dois anos para concluir as obras antes do início das operações, em 2021.
A procura por serviços de transporte de mercadorias na Ferrovia Norte-Sul deve chegar a 1,7 milhões de toneladas em 2020, aumentando para 22,7 milhões de toneladas até 2055. O tráfego deverá incluir carga geral e produtos industriais da região de São Paulo para centros consumidores em Goiânia, Brasília, Palmas e Imperatriz. Cereais e produtos agrícolas deverão ser a principais cargas a transportar para Sul, a partir dos estados de Tocantins, Goiás e Mato Grosso para exportação via o porto de Santos.
Na cerimónia de outorga da concessão estiveram o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o ministro das infra-estruturas, Tarcísio Freitas.
