Luís Cabaço Martins foi eleito para o sétimo mandato consecutivo como presidente da Direcção da ANTROP.
A ANTROP foi a votos nos últimos dias antes do êxodo das férias, mas ainda a tempo de eleger a lista única que se apresentou a sufrágio. Luís Cabaço Martins e os seus pares dos órgãos sociais tomaram posse nos primeiros dias da rentrée.
Com Cabaço Martins, integram o Conselho Directivo, José Eduardo Caramalho (Valpi Bus), Jorge Santos (Rodonorte), Sérgio Soares (Transdev Interior) e Paulo Pires (TST).
Luís Marques (AV Murtosa) mantém-se como presidente da Assembleia Geral, Sónia Ferreira (Rodoviária do Oeste) lidera o Conselho Técnico e Luiz Costa (José Alves & Filhos) o Conselho Fiscal.
Continuações e renovações à parte, no elenco dos órgãos sociais da ANTROP para o triénio 2023/25 avulta a presença de representantes da Transdev (que esteve de saída da associação) e de novos players no mercado, casos da Alsa Todi e da Empresa Martín. Sendo que outros, mais antigos, entretanto mudaram de mãos.
No decorrer do anterior mandato muito aconteceu no mercado português, desde logo, com o arranque de várias concessões de serviço público de transporte, com destaque para a Área Metropolitana de Lisboa, num processo de transformação do mercado que ainda continua (anuncia-se para breve o arranque das operações na AM Porto).
Dos planos da nova Direcção constam, entre prioridades, precisamente, a contratualização de serviço público e a avaliação do processo, a sustentabilidade económica do sector e seu financiamento, a legislação laboral e contratação colectiva, a legislação fiscal do sector, os recursos humanos e os apoios à modernização.
A remuneração adequada dos contratos de serviço público e indexação
ao custo dos factores de produção, o combate à concorrência desleal, a simplificação dos processos de certificação e formação dos profissionais
e a redução da idade mínima para a profissão de motorista de pesados de passageiros, a simplificação dos procedimentos administrativos de reporte com o regulador e demais autoridades, a celeridade no pagamento aos operadores das prestações associadas aos tarifários sociais, a melhoria das condições de operação e a densificação das ofertas de transporte público em todo o território nacional são outras tantas preocupações.