O primeiro ministro de Cabo Verde garante que a adjudicação directa da concessão dos aeroportos do país à Vinci cumpre a lei e se justifica pela qualidade da empresa.
“Acabamos por fazer uma boa escolha. A Vinci é uma empresa de referência mundial, das cinco melhores do mundo em gestão aeroportuária, que nos garante que temos uma boa solução”, afirmou Ulisses Correia e Silva aos jornalistas, à margem de um evento oficial na Praia.
Na semana passada, Cabo Verde anunciou a concessão dos aeroportos e aeródromos à sociedade Vinci Airports SAS, para um período de 40 anos, num negócio em que o Estado vai receber 80 milhões de euros, além de bónus das receitas brutas.
A primeira parcela, de 35 milhões de euros, será paga no momento da assinatura do contrato de início da concessão, enquanto os restantes 45 milhões de euros serão pagos quando se registar a recuperação do tráfego aéreo registado em 2019 ou, na pior das hipóteses, no primeiro trimestre de 2025.
A ANA – Aeroportos de Portugal terá 30% da sociedade de direito cabo-verdiano criada para celebrar o contrato de concessão.