Camionistas espanhóis de pequenas e médias empresas e independentes iniciaram hoje uma greve por tempo indeterminado, que não tem o apoio das maiores associações do sector.
A paralisação dos camionistas teve, até agora, impactos “mínimos”, segundo o governo espanhol, e centros logísticos e cadeias de distribuição garantiram que tudo está a funcionar com normalidade.
A plataforma protesta contra o que considera ser “a inacção” do governo espanhol perante o impacto que tem no sector o aumento dos preços e de custos, apesar do acordo alcançado em Março entre o Executivo e as organizações que representam os camionistas, com o objectivo de garantir que não trabalhariam com perdas.
O acordo traduziu-se em mil milhões de euros em ajudas ao sector, incluindo subsídios para os combustíveis.
Os líderes da plataforma dizem que o governo espanhol não cumpriu compromissos assumidos e que os camionistas se sentem “enganados e roubados por todos os lados”, segundo um comunicado.
A plataforma diz que as empresas carregadoras não estão a cumprir a legislação entretanto adoptada na sequência do acordo de Março, e que os camionistas continuam, em muitos casos, a trabalhar com perdas.
Na semana passada, após uma reunião com os representantes da plataforma, o Ministério dos Transportes comprometeu-se a reforçar as inspecções e a adoptar novas regras de fiscalização em 2023.
A plataforma pediu que estes anúncios fossem colocados por escrito, num acordo a ser assinado até à meia-noite passada, o que não aconteceu, e daí a greve.
Em Março, a greve convocada por esta plataforma acabou por ser apoiada e seguida por outras associações de camionistas e transportadoras, o que não acontece desta vez.
A ministra dos Transportes de Espanha, Raquel Sánchez, disse hoje que esta greve não tem justificação e que “nenhuma reivindicação pode ter como preço prejudicar gravemente os interesses dos outros sectores económicos e o conjunto da sociedade”.
Raquel Sánchez ressalvou que os camionistas têm “total e absoluto” direito ao protesto, mas sublinhou que o governo “respondeu e satisfez numerosas reivindicações históricas dos transportadores”, apelou “à responsabilidade” e manifestou abertura para dialogar.
A greve hoje iniciada coincide com a época do ano com maior volume de vendas em Espanha, por causa das promoções da designada ‘black friday’ e a época do Natal.
Camionistas espanhóis de pequenas e médias empresas e independentes iniciaram hoje uma greve por tempo indeterminado, que não tem o apoio das maiores associações do sector.
A paralisação dos camionistas teve, até agora, impactos “mínimos”, segundo o governo espanhol, e centros logísticos e cadeias de distribuição garantiram que tudo está a funcionar com normalidade.
A plataforma protesta contra o que considera ser “a inacção” do governo espanhol perante o impacto que tem no sector o aumento dos preços e de custos, apesar do acordo alcançado em Março entre o Executivo e as organizações que representam os camionistas, com o objectivo de garantir que não trabalhariam com perdas.
O acordo traduziu-se em mil milhões de euros em ajudas ao sector, incluindo subsídios para os combustíveis.
Os líderes da plataforma dizem que o governo espanhol não cumpriu compromissos assumidos e que os camionistas se sentem “enganados e roubados por todos os lados”, segundo um comunicado.
A plataforma diz que as empresas carregadoras não estão a cumprir a legislação entretanto adoptada na sequência do acordo de Março, e que os camionistas continuam, em muitos casos, a trabalhar com perdas.
Na semana passada, após uma reunião com os representantes da plataforma, o Ministério dos Transportes comprometeu-se a reforçar as inspecções e a adoptar novas regras de fiscalização em 2023.
A plataforma pediu que estes anúncios fossem colocados por escrito, num acordo a ser assinado até à meia-noite passada, o que não aconteceu, e daí a greve.
Em Março, a greve convocada por esta plataforma acabou por ser apoiada e seguida por outras associações de camionistas e transportadoras, o que não acontece desta vez.
A ministra dos Transportes de Espanha, Raquel Sánchez, disse hoje que esta greve não tem justificação e que “nenhuma reivindicação pode ter como preço prejudicar gravemente os interesses dos outros sectores económicos e o conjunto da sociedade”.
Raquel Sánchez ressalvou que os camionistas têm “total e absoluto” direito ao protesto, mas sublinhou que o governo “respondeu e satisfez numerosas reivindicações históricas dos transportadores”, apelou “à responsabilidade” e manifestou abertura para dialogar.
A greve hoje iniciada coincide com a época do ano com maior volume de vendas em Espanha, por causa das promoções da designada ‘black friday’ e a época do Natal.