O movimento de mercadorias através do Canal do Panamá cresceu apenas 1% no último exercício, ficando muito longe dos 5% inicialmente estimados.
No último ano fiscal (Outubro de 2019 a Setembro de 2020), passaram pelo Canal do Panamá 475,1 milhões de toneladas PC/UMS, anunciou a gestora da infra-estrutura.
O tráfego de navios registou ainda uma pior performance, com uma quebra homóloga de 2% para 13 369 embarcações. Foram menos, mas mais carregados, e daí o aumento dos volumes.
A Autoridade do Canal do Panamá atribui os fracos resultados à Covid-19 e à guerra comercial entre os EUA e a China.
O tráfego de carga contentorizada manteve a liderança, com 166,3 milhões de toneladas PC/UMS, ou 35% do total. Os navios graneleiros movimentaram 80,9 milhões de toneladas, os navios tanques/químicos garantiram 69,2 milhões, os de transporte de GNL 46,4 milhões e os de GPL 44,6 milhões.
Os segmentos dos cruzeiros (menos 10%, em termos homólogos), de car-carriers (menos 20%) e de GNL (menos 15%) tiveram as piores performances face ao exercício anterior.