A Captrain (que detém a Takargo) prevê atingir este ano os 750 milhões de euros de receitas e chegar aos mil milhões em 2030.
A concretizar-se o objectivo deste ano, a Captrain crescerá 9% face aos 690 milhões de euros realizados em 2022, quando cresceu 12,2%.
No ano passado, o grupo francês (controlado pela SNCF e que integra, além da Captrain France, a Captrain Deutschland, a Captrain Italia, a Railtraxx, a Captrain España e a Takargo) acelerou no volume de negócio devido, em boa parte, à integração da operadora portuguesa, comprada à Mota-Engil.
O tráfego de contentores de/para o porto de Sines continua, de resto, na mira, mas para este ano uma das principais apostas é o lançamento de um serviço entre o porto de Barcelona e Toulouse/Vénissieux, numa parceria com um dos grandes players mundiais do shipping de contentores.
A nova oferta, com recurso às Euro6000 interoperáveis da Captain España, deverá arrancar com quatro ligações semanais em ambos os sentidos.
As perspectivas de crescimento são boas, mas não isentas de riscos. Porque há que contar com o aumento da factura energética (subiu 30 milhões de euros só em 2022), as consequências da guerra na Ucrânia (que descontinuou vários serviços), os conflitos laborais e, last but not the least, a falta de maquinistas…