O porto de Leixões fechou o terceiro trimestre com uma perda acumulada de 14%, com a carga ro-ro e fraccionada em alta, mas penalizado pela perda do petróleo.
Entre Janeiro e Setembro, o porto de Leixões movimentou 11,3 milhões de toneladas, que comparam com os 13,2 milhões de há um ano.
As perdas verificaram-se exclusivamente na movimentação dos granéis líquidos, que caíram 52%, de 4,4 para 2,1 milhões de toneladas, em consequência do encerramento da refinaria da Galp e, logo, do fim das descargas de petróleo bruto.
A evitar um resultado global mais negativo estiveram a carga fraccionada e a carga ro-ro. A primeira cresceu 23,6% e ficou muito perto das 932 mil toneladas, “com um forte contributo da dinâmica que se assiste nos rolos de chapa”, justifica a APDL em comunidado.
A carga ro-ro subiu 18,6% até aos 1,1 milhões de toneladas, incluenciada “em especial pelo aumento de 24% de contentores movimentados no serviço da CLdN”, acrescenta a administração portuária.
A carga contentorizada manteve-se na casa dos 5,3 milhões de toneladas. Nos primeiros nove meses do ano, a Yilport Leixões processou 535 642 TEU, o que representa um crescimento homólogo de 1%.