No final dos primeiros dez meses do ano, a carga aérea internacional está 1% acima do nível alcançado antes da crise. O futuro é uma incógnita, avisa a IATA.
Em Outubro, a carga aérea internacional avançou 14,4% em termos homólogos. Ligeiramente menos do que os 15,5% registados em Setembro. No year-to-date, a actividade regista agora um crescimento homólogo de 24%.
Tão ou mais importante, sublinha a IATA, é o facto de em Outubro se ter interrompido a tendência de quebra dos volumes movimentados, verificada desde Maio e que já representava uma perda de 5%. Resta saber, alerta a solução, se o resultado de Outubro representa uma pausa momentânea no sentido da queda, uma estabilização ou uma inversão da tendência.
Em Outubro, as companhias do Médio Oriente e da Ásia-Pacífico voltaram a destacar-se, com crescimentos homólogos de 22,7% e 14,9%, respectivamente. A América do Norte ficou-se pelos 12,2%, a América Latina pelos 12,7% e a Europa pelos 12,1%.
Desde o início do ano, é a América Latina quem cresce mais em termos percentuais: 35,3%, à frente de África (31,2%), Médio Oriente (29,7%), Ásia-Pacífico (28,3%) e América do Norte (26%). A Europa apresenta o pior resultado: 12,1% ou metade da média da indústria.
Naturalmente, tratando-se de valores percentuais, a leitura dos números terá de ter em conta as diferentes realidades de cada uma das regiões e os volumes que cada uma envolve.
A taxa de ocupação dos aviões aumentou significativamente, e com ela a rendibilidade das operações. Nos primeiros dez meses do ano, enquanto a procura avançou 24%, a oferta apenas cresceu 9,2%.