A carga aérea internacional voltou a crescer a um ritmo “normal” em Março, mesmo se a recuperação na região da Ásia-Pacífico foi limitada pela catástrofe que se abateu sobre o Japão, assinala a IATA.
Em Março, a carga aérea internacional medida em toneladas-km voadas cresceu 3,7% em termos homólogos, longe dos 10% que foram a “regra” no segundo semestre de 2009 mas muito acima dos 1,8% registados em Fevereiro. Comparativamente com os volumes de Fevereiro, em Março o crescimento atingiu os 4,5%.
A performance global do mercado foi ainda muito influenciada pelo fraco resultado das companhias da Ásia-Pacífico, que recuaram 0,6% em termos homólogos. Mas cresceram mais de 8% relativamente a Fevereiro, apesar do efeito Japão, sublinha a IATA.
A América Latina foi o mercado que mais cresceu em Março, com uma subida homóloga de 10,4%, seguida de perto pelo Médio Oriente, nos 10,1%. A América do Norte, o segundo mercado mundial, avançou 7,1% e a Europa 6,1%.
No acumulado desde o início do ano, a indústria da carga aérea internacional cresceu no primeiro trimestre 4,6%, metade do aumento verificado na oferta de capacidade, com consequência em termos de taxa de ocupação.
A América Latina lidera, com um crescimento de 11,7% (enquanto a capacidade apenas sobe 4,3%), seguida pelo Médio Oriente e pela América do Norte, ex-aequo, com 9,4% nas toneladas-km voadfas (mais 14,4% e mais 13,8% de oferta de capacidade, respectivamente).
Na Europa, a carga aérea avançou 7,1% no primeiro trimestre (9,2% em oferta de capacidade). E, coisa estranha, a região da Ásia-Pacífico acabou Março no vermelho, com uma quebra de 0,1% (enquanto a oferta de capacidade avançou 6%).