O porto de Setúbal movimentou 1,7 milhões de toneladas no primeiro trimestre, o mesmo que no período homólogo de 2011.
Os granéis sólidos cederam 1,4%, para as 835 mil toneladas, enquanto a carga geral avançou precisamente o mesmo, em termos percentuais, até às 741 mil toneladas. A movimentação de granéis líquidos cresceu 3%, mas representou apenas 162 mil toneladas.
Na carga geral, destacou-se a carga fraccionada, com um ganho de mais de 9%, para a casa das 558 mil toneladas. Mas as mercadorias ro-ro cederam quase 18%, para as 102 mil toneladas, e os contentores caíram Maios de 15% para as 63 mil toneladas (mesmo se as expedições avançaram 5% para as 46 mil toneladas).
Nos primeiros três meses do ano, o porto do Sado processou 13 199 TEU, o que representou uma quebra homóloga de praticamente 10%.
Enquanto os terminais de uso público perderam 6% e movimentaram 967 mil toneladas, os terminais de uso privativo cresceram 9% até perto das 772 mil toneladas.
Entre os terminais de uso público, o Multiusos II, operado pela Sadoport, foi o único a crescer: 2% para as 264 mil toneladas. Uma tendência que se manterá ainda neste segundo trimestre, a avaliar pela notícia do maior embarque de carga rodada ali feito, há uma semana, com destino a África.
Foram cerca de 9,1 mil metros cúbicos de material rolante (essencialmente máquinas para a construção e obras públicas) e contentores, destinados às obras da Mota-Engil em Moçambique e no Malawi.
A operação logística é gerida pela Transitex (também do grupo Mota-Engil), em coordenação com as subsidiárias da África do Sul e de Moçambique, sendo as descargas efectuadas em Durban, Maputo e Beira, e daí feito o transporte até aos locais de destino.
As cargas seguiram a bordo do “Copenship Europe”, agenciado pela Portmar.