Os principais portos nacionais superaram no primeiro semestre do ano os 35 milhões de toneladas processados, o que representa um crescimento de 8,9% face ao período homólogo de 2011.
Sines continua a destacar-se, com um crescimento acumulado de 21,8% para a casa dos 14,3 milhões de toneladas. A puxar pelos números têm estado as movimentações de carvão e de produtos petrolíferos. Mas também os contentores estão em forte alta. E com tudo isto o porto alentejano já congrega 40,7% do total de cargas movimentadas nos portos do Continente.
O porto que mais progrediu entre Janeiro e Junho foi mesmo Viana do Castelo: avançou 42,5% até tocar praticamente as 260 mil toneladas, com o impulso da carga fraccionada e dos granéis sólidos. E a Figueira da Foz teve o terceiro melhor desempenho relativo, com uma subida de 4,4% para as 908 mil toneladas, muito à custa dos contentores.
Em Leixões movimentaram-se 8,3 milhões de toneladas, uma subida homóloga de 3,3% sustentada pela carga geral (contentorizada) e pelos granéis sólidos. Lisboa ficou praticamente ao nível da primeira metade do ano passado, com uma subida de 0,8% para os 6,2 milhões de toneladas, com os contentores e os granéis sólidos a compensarem as perdas dos demais.
Em contra-ciclo, e a impedirem uma melhor performance global do sector, estiveram os Setúbal e de Aveiro. O porto do Sado recuou 2,9% para os 3,4 milhões de toneladas, penalizado sobretudo pelos contentores e pelas cargas ro-ro. O porto aveirense cedeu 1,3% para os 1,3 milhões de toneladas, com a forte quebra dos granéis.
Em termos globais, dos 35 milhões de toneladas processadas, 13,7 milhões, ou 39,1%, foram de granéis líquidos, 12,4 milhões (35,5%) respeitaram à carga geral e 8,8 milhões de toneladas (25,3%) foram granéis sólidos.
Sinal de esperança para resto do ano, em Junho o movimento de cargas nos portos nacionais cresceu 14,3% até aos 5,9 milhões de toneladas.