A nova CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, diz-se “ciente” dos desafios e da importância de dar continuidade ao plano de reestruturação.
“Estou bem ciente de que a Covid-19 tem sido e continuará a ser um desafio para a nossa indústria, que o último ano foi particularmente difícil para a TAP e para os seus trabalhadores, e que estamos a viver um momento crucial para a TAP, que vamos superar juntos, tal como outros desafios do passado. É por isso que acredito ser muito importante darmos continuidade à estratégia geral e à implementação do plano de reestruturação”, afirmou a responsável, numa mensagem de vídeo aos trabalhadores, a que a “Lusa” teve acesso.
No vídeo, Christine Ourmières-Widener garantiu que a Comissão Executiva irá “comunicar com mais pormenor, nos próximos meses, as diferentes etapas” do plano de reestruturação.
“Tenho consciência de que existem muitos desafios no plano de reestruturação. Existem dificuldades, mas também muitas oportunidades no nosso caminho, durante os próximos anos”, afirmou.
A nova CEO disse que, além da implementação do plano, que é a principal prioridade, assumirá também um “forte compromisso” com os clientes, parceiros, stakeholders, acionistas e trabalhadores.
“Iremos emergir mais fortes, com um fortíssimo foco nos nossos clientes, uma ânsia incisiva de abraçar desafios e de executar mudanças e inovações, um respeito e envolvimento de todos os stakeholders, com uma visão partilhada de um negócio renovado e de sucesso, o orgulho de Portugal, e, claro, uma vontade de tomar decisões arrojadas”, acrescentou.
Em comunicado divulgado na noite de quinta-feira, a TAP comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a eleição dos elementos dos órgãos e corpos sociais para o quadriénio 2021-2024 foi aprovada em assembleia-geral.
Hoje, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação destacou que a gestão da TAP entrou numa “nova fase”.
“Com a realização da assembleia-geral da TAP SGPS, a companhia aérea deu mais um passo decisivo no caminho que todos esperamos que seja o da sua recuperação”, lê-se numa nota do gabinete do ministro Pedro Nuno Santos.