A empresa Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique vai reassumir a gestão do porto de Quelimane, retomando-a da concessionária Cornelder Moçambique.
“O Conselho de Ministros apreciou e deliberou sobre o decreto que aprova a rescisão antecipada e por mútuo acordo do contrato de concessão do porto de Quelimane e a consequente devolução à autoridade concedente”, disse, terça-feira, a porta-voz do Conselho de Ministros e vice-ministra da Cultura e Turismo.
Ana Comoana, adiantou que a decisão visa assegurar a defesa do interesse nacional e garantir a promoção contínua do desenvolvimento sócio-económico de todos os utentes do porto de Quelimane e, inclusive, da província da Zambézia.
Mas não especificou as razões da rescisão do contrato de concessão, nem de quem partiu a iniciativa.
A gestão do porto de Quelimane estava entregue a um consórcio liderado pela empresa Cornelder de Moçambique, parceria entre o grupo holandês Cornelder Holdings e a empresa pública Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique.
A Cornelder de Moçambique assegura ainda a gestão do porto da Beira, na província de Sofala, desde Outubro de 1998.