Nos primeiros dois meses do ano, os portos chineses movimentaram 34,48 milhões de TEU, uma quebra homóloga de 10,8%, segundo o Ministério de Transportes da China.
Entre os principais portos de contentores da China, o mais afectado foi Dalian, que caiu 24%, par 1,06 milhões de TEU processados em Janeiro e Fevereiro.
Nenhum dos portos do top 10 escapou às perdas: Xangai movimentou 5,9 milhões de TEU (-10,7%), Ningbo-Zhoushan 4,06 milhões de TEU (-10,7%), Shenzhen 3,5 milhões de TEU (-12,8%), Qingdao 3,17 milhões de TEU (-1,4%), Guangzhou 2,85 milhões de TEU (-13,7%), Tianjin 2,28 milhões de TEU (-3,9%), Xiamen 1,56 milhões de TEU (-8%), Dalian 1,06 milhões de TEU (-24%), Suzhou 790 mil TEU (-23,9%) e Lianyugang 770 mil TEU (-2,2%).
Em linha com a quebra na movimentação de contentores, os portos chineses também recuaram (-6%) no movimento global de mercadorias, para 1,87 mil milhões de toneladas, de acordo com o Ministério dos Transportes da China.
Os dez principais portos de carga são Ningbo-Zhoushan (163,31 milhões de toneladas, -1,8%), Tangshan (96,19 milhões de toneladas, -10,1%), Qingdao (92,68 milhões de toneladas, +1,7%), Xangai (88,12 milhões de toneladas, -14,7%), Guangzhou (82,23 milhões de toneladas, -6,6%), Rizhao (78,97 milhões de toneladas, +4,6%), Suzhou (74,63 milhões de toneladas, -11,9% do porto interior), Tianjin (72,08 milhões de toneladas, +8%), Yantai (61,49 milhões de toneladas, -1,8%), Dalian (56,04 milhões de toneladas, +4,2%).
Após o controlo bem-sucedido da pandemia de Covid-19, a China está a promover o regresso à produção desde o corrente mês. No entanto, o aumento do número de infecções importadas é um risco adicional para o sector dos transportes.