O estudo anual da Boeing para a China prevê que aquele mercado encomendará até 2034 um total de 6 330 aviões, avaliados em 950 mil milhões de dólares (825 mil milhões de euros).
“Apesar da actual volatilidade dos mercados financeiros chineses, prevemos um forte crescimento no sector da aviação do país no longo prazo”, afirmou, na apresentação das previsões, o vice-presidente de marketing da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth.
O mesmo responsável acrescentou que a frota de aviões comerciais na China praticamente triplicará até 2034, aumentando dos 2 570 aparelhos de 2014 para 7 210, “com mais de 70% destas entregas a ajustarem-se ao crescimento”.
A nível global, a construtora norte-americana projecta que serão necessários 38 050 novos aviões até 2034, o que representará um potencial de negócios de 5,6 biliões de dólares (4,9 biliões de euros).
A China tenderá a afirmar-se como o primeiro mercado mundial da aviação civil, pelo desenvolvimento da classe média no país e pelo dinamismo das companhias tradicionais e das novas low cost.
A Boeing reclama a liderança no mercado aéreo chinês, sendo seus mais de metade dos aviões – de passageiros e de carga – em operação.