O primeiro porto de águas profundas de São Tomé e Príncipe vai ser projectado, construído e co-financiado pela China Harbour Engineering Company (CHEC).
O acordo firmado com o governo são-tomense prevê que a empresa chinese invista pelo menos 120 milhões de dólares no projecto, avaliado em 800 milhões de dólares.
O porto deverá ser construído na zona de Fernão Dias, a cerca de 12 quilómetros da capital do país-arquipélago.
A primeira fase do porto deverá estar operacional já em 2018. A conclusão está prevista para 2019. O objectivo das autoridades é dotar o país com uma infra-estrutura capaz de servir não apenas a economia local mas também, ou sobretudo, tirar partido da riqueza económica do Golfo da Guiné.
Constituída em 1980, a CHEC, subsidiária do grupo China Communications Construction Company Ltd (CCCC), é um conglomerado de serviços de engenharia com uma facturação anual superior a 5 mil milhões de dólares e com mais de 60 representações espalhadas por mais de 80 países.
A intenção de São Tomé e Príncipe dispor de um porto de águas profundas já tem mais de uma década. Vários acordos nesse sentido foram firmados com a CMA CGM, primeiro, com Angola e a Sonangol, depois. Um hub de transhipment de contentores e/ou um porto de apoio à exploração petrolífera são as valências visadas.