O primeiro dos nove navios de 22 000 TEU da CMA CGM é esperado no final de 2019, anunciou a companhia no lançamento dos resultados do segundo trimestre, em que lucrou 219 milhões de dólares.
A CMA CGM voltou a crescer mais que o mercado e a reforçar os dados operacionais e financeiros. Entre Abril e Junho, a número três mundial atingiu um volume de negócios de 5,55 mil milhões de dólares (mais 56,8% em termos homólogos) e um resultado líquido de 219 milhões de dólares que contrasta com as perdas de 129 milhões há um ano).
Os volumes transportados cresceram 33,3% até aos 4,73 milhões de TEU, fruto da integração da APL, do lançamento da Ocean Alliance e do dinamismo do mercado.
A receita média por contentor transportado subiu 12,5%, ao passo que o preço do combustível disparou 60%. Todavia, os custos operacionais mantiveram-se estáveis (por causa do programa de cortes e das sinergias com a APL) e com isso a CMA CGM fez a margem operacional crescer 11,2 pontos percentuais até aos 8,9%.
O segundo trimestre ficou ainda marcado pelo acordo com a Maersk Line para a compra da Mercosul (que permitirá o reforço no mercado da América Latina) e pelo acerto da venda do terminal de contentores de Los Angeles (ex-APL, que ajudará à desalavancagem da compra da companhia de Singapura).
Para o segundo semestre, a CMA CGM prevê continuar a melhorar os resultados face à primeira metade do ano.