A CMA CGM atingiu no terceiro trimestre um resultado líquido de 2,7 mil milhões de dólares, valor que compara com os 388 milhões verificados há um ano.
Depois de, no segundo trimestre, ter sofrido uma quebra de receitas no negócio do shipping, a CMA CGM alcançou no terceiro trimestre um crescimento de 43,4% (para 10,85 mil milhões de dólares), muito superior à subida de 5,5% nos volumes transportados (para 6 milhões de TEU).
O aumento das receitas foi justificado pela antecipação da época alta (com muitos clientes a quererem refazer stocks) e pela manutenção da crise no Mar Vermelho.
Ainda no shipping, o EBITDA cresceu 179% até aos 4,4 mil milhões de dólares e a margem operacional saltou de 20,6%, há um ano, para 40,2%, agora.
Na área logística, a CMA CGM cresceu 31,1% em receitas (4,8 mil milhões de dólares) e 32,8% no EBITDA (459 milhões), com a margem a subiu 0,1 pp para 9,5%.
Em termos consolidados, o grupo de Rodolphe Saadé cresceu 38,5% nas receitas, para a casa dos 15,8 mil milhões de dólares, 149% no EBITDA, para 4,96 mil milhões de dólares, e 14 pp na margem EBITDA, para 31,4%. O lucro atingiu os “tais” 2 2,7 mil milhões.
Comentando os resultados, Rodolphe Saadé, citado em comunicado, disse:
“Num contexto de incertezas geopolíticas e económicas, o nosso Grupo apresentou desempenhos sólidos no terceiro trimestre, com uma actividade marítima muito dinâmica e um pilar logístico que continua sua transformação. Graças ao comprometimento de todas as nossas equipas, adaptamos com sucesso a nossa oferta e fizemos investimentos estruturais, principalmente em terminais. Este trimestre também marcou um passo importante na implantação de Inteligência Artificial nas nossas actividades para continuar aprimorando a qualidade do serviço para os nossos clientes”.