A Câmara Municipal e a CIM de Coimbra defendem a inclusão da construção do aeroporto da região Centro no Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030.
A construção de um aeroporto na região Centro é “uma questão central a ser resolvida”, depois de gorada a hipótese de a Base Aérea de Monte Real (Leiria) abrir à aviação civil, sustentou o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado.
A construção de um aeroporto da região Centro é a principal proposta que o município de Coimbra vai apresentar, juntamente com a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, no âmbito da “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030”.
Nos últimos anos, o autarca alimentou a ideia de construir um aeroporto em Coimbra, no aeródromo municipal de Cernache, intenção que veio a abandonar depois de conhecidos os estudos que apontavam para investimentos muito avultados para a construção de uma pista com cerca de dois quilómetros.
Com esta intenção de construir um aeroporto na região Centro, cuja localização não divulgou, Coimbra está “também a ajudar as áreas mais condensadas demograficamente e de circuitos de circulação complexos, como são as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, e a defender uma solução equilibrada de interesse nacional”, disse Manuel Machado.
Salientando que se trata de uma “das medidas mais importantes a desenvolver e programar”, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra realçou que, de acordo com os estudos conhecidos, “não existem problemas ambientais ou ecológicos relevantes” na construção de um aeroporto na região Centro.
“Temos outra vantagem, que é estarmos mesmo no coração de Portugal, o que dá para servir os legítimos interesses de desenvolvimento que todos temos e promover o turismo em geral e o turismo religioso, dada a proximidade do Santuário de Fátima, das praias, da serra da Estrela, o que se torna mais estimulante para as deslocações”, frisou.
Sem identificar o possível local por não querer alimentar o negócio da especulação imobiliária, Manuel Machado referiu que a infra-estrutura ficará “suficientemente próxima da ferrovia, não existe necessidade de construir pontes para fazer travessias grandes e dispendiosas, e próxima da rede viária e das auto-estradas que atravessam a região”.
“O sítio está escolhido e é suficientemente próximo de Coimbra, de Fátima, de Soure, Condeixa, de Conímbriga, da Figueira da Foz e Castanheira de Pera, para colocar o litoral e o interior a um tempo de distância de uma hora, que é isso que leva as pessoas a sentirem atractividade pelos aeroportos”, salientou.
Para o autarca, o município de Coimbra, secundado pela CIM da Região de Coimbra, apresenta ao Governo “uma solução economicamente racional, equilibrada, para servir as pessoas e afirmar que temos o direito de ter infra-estrutura de mobilidade aeroportuária à distância de uma hora”.
Só mesmo para António Costa os aeroportos são assuntos TABU, é vergonhosa esta atitude do Primeiro Ministro de Portugal, quer para Lisboa, quer Para Beja e para a região centro. Como escrevemos aqui tantas vezes há tanto tempo, é inaceitável o bloqueio mental / intelectual típico de governantes que apenas desgovernam !
O que faz todo sentido é usar a base militar de Monte Real para trazer todos os turistas para a região de Ouro que inicia em Fátima passando pela Batalha e tb Alcobaça e Tomar até Aveiro passando por Viseu até a Coimbra do Fado. Juntem todos presidentes de Câmara destes Municípios e peçam reunião de Urgência a António Costa para desmoronar o TABU INTELECTUAL que apenas desgoverna !