A Assembleia Municipal de Coimbra aprovou por unanimidade um documento exigindo que o Governo assuma “o compromisso claro e expresso de execução” do projecto do Metro Mondego em “todas as suas componentes”.
No documento, os autarcas recomendam ao Governo que considere “técnica e financeiramente viável a realização faseada e sucessiva do projecto”, que envolve a criação de um metropolitano ligeiro de superfície na ferrovia da Lousã e em Coimbra.
Neste sentido, os deputados municipais de Coimbra defendem a redução do investimento do Orçamento de Estado no projecto, “reforçando a comparticipação de 52 milhões de euros no QREN” (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e com a obtenção de uma “receita adicional proveniente da libertação dos terrenos da Refer junto à zona ribeirinha” da cidade de Coimbra, “calculada em cerca de 30 milhões de euros”.
O Governo, pela voz do secretário de Estado dos Transportes, já disse que o projecto, tal como está, não é viável, pelo que a Refer já terá sido encarregue de desenvolver um estudo alternativo de um sistema de metro mais barato e de mais fácil implementação.