A devolução aos armadores de 60 porta-contentores que estavam ao serviço da Hanjin elevou a frota inactiva para um volume recorde.
De acordo com a Alphaliner, a frota inactiva ascende, no presente, a 397 navios, com uma capacidade conjunta de 1,59 milhões de TEU, equivalente a 7,8% do total mundial.
O mercado de fretamento de porta-contentores “continua em apuros”, segundo o mais recente relatório da Alphaliner, no qual a consultora indica que quaisquer contratos celebrados estão a sê-lo “a níveis absurdamente baixos”.
A frota inactiva não é a única dor de cabeça para as companhias armadoras de navios porta-contentores. É que, de acordo com a Alphaliner, está prevista a entrega de 1,7 milhões de TEU em 2017, o que levará as companhias a devolverem mais navios fretados. A MSC tem em fretamento 62% da frota, a CMA CGM 55% e Maersk Line 45%.
O aumento da frota inactiva e das novas embarcações em frota a partir do próximo ano colocará mais pressão sobre o desmantelamento de navios. A Alphaliner prevê que, até ao fim de 2016, sejam desmantelados o equivalente a 650 mil TEU.