As companhias aéreas brasileiras Azul e Gol anunciaram um memorando de entendimento para uma possível fusão.
Em comunicado ao mercado, a Azul e a Gol adiantaram que as participações na empresa resultante da fusão dependerão de uma avaliação económica que terá em consideração a estrutura de capital e as previsões de receitas de cada companhia aérea no momento da conclusão do processo.
“Após a conclusão da incorporação de ações, a Gol será incorporada à Azul, ou vice-versa, conforme o caso”, lê-se no documento.
O presidente da futura empresa será indicado pela Abra (principal accionista da Gol) por um período inicial de três anos e o director executivo será indicado pela Azul. O conselho de administração terá três conselheiros de cada uma das companhias, além de três conselheiros independentes.
Após a fusão, as duas companhias continuarão a existir de forma independente, mas poderão compartilhar aeronaves, para assim aumentar as ligações aéreas.
A fusão está sujeita à autorização das agências reguladoras brasileiras e à conclusão do processo de reestruturação da dívida da Gol nos EUA.
A Azul tem uma frota de 180 aeronaves e voa para mais de 160 destinos. Já a Gol opera com cerca de 120 aeronaves 60 rotas domésticas e 16 internacionais, segundo dados da empresa.
O terceiro maior player do sector do transporte aéreo brasileiro é a Latam, que assim será a principal rival da futura empresa.