As companhias aéreas dos EUA deverão dispensar cerca de 90 mil trabalhadores até ao final do ano, estima a associação do sector.
Segundo a Airlines for America, o número de empregos, expressos em termos de equivalente a tempo inteiro, passará de 460 mil, no início de Março, para 370 mil no final de Dezembro, o que representará uma redução de 20%.
Quando os EUA estão a enfrentar uma nova explosão do número de casos de infevções com o novo coronavirus e as autoridades reforçam as medida de restrição, o número de passageiros transportados nos EUA continuou nas últimas semanas inferior em 65% ao registado no mesmo período do ano passado.
Para enfrentar a baixa da sua actividade, as empresas aéreas já recorreram a planos de saídas voluntárias ou reformas antecipadas.
Na Primavera, recorde-se, tinham-se comprometido a não despedir até 30 de Setembro, em troca de subvenções públicas de 25 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros).
Mas sem acordo entre democratas e republicanos sobre o prolongamento destas ajudas financeiras, a United Airlines e a American Airlines já colocaram em desemprego técnico 32 mil pessoas em Outubro.
Quatro empresas de dimensão menor – Compass Airlines, ExpressJet, RavnAir Group e Trans States Airlines – já fecharam mesmo as portas, avançou na quinta-feira a Airlines for America, num documento onde é feito um levantamento dos efeitos da pandemia de Covid-19 no sector.