O SEAL decidiu exigir na Justiça o pagamento de remunerações alegadamente em falta. A Comunidade Portuária de Lisboa regista o não recurso à greve.
A decisão do sindicato dos estivadores de avançar em tribunal contra os operadores portuários da capital foi tomada em assembleia geral, no início do mês, mas só agora a Comunidade Portuária de Lisboa se pronunciou sobre ela. Em comunicado, a CPL, reunida também em assembleia geral, “regista o facto de o SEAL não ter optado desta vez pelo recurso à greve para discussão dos diferendos que afirma ainda se manterem por solucionar”.
A CPL destaca também “o facto do porto de Lisboa, desde o princípio deste ano, não ter sido objecto de nenhuma paralisação”.
“Para a revitalização e crescimento do porto de Lisboa, há tanto desejados, é imprescindível um duradouro clima de paz social, dando estabilidade aos utilizadores do porto. Sem essa paz credível não será possível recuperar os clientes e o movimento entretanto perdidos”, insiste a CPL.
Recorde-se que o SEAL reclama o pagamento dos aumentos salariais previstos no “acordo de Lisboa”, que o sindicato dos estivadores diz ter sido “rasgado sem qualquer fundamento pelos patrões”.