Os portos e os terminais têm na consolidação a única opção de resposta de longo prazo ao menor número escalas com o aumento do número de mega-navios (ULCV). O aviso é da Drewry.
O cenário de aumento de fusões e aquisições é desejável, “tanto em termos operacionais como financeiros”, de acordo com o analista sénior da Drewry para portos e terminais, Neil Davidson, na apresentação do relatório da consultora “Terminal Operators Annual Review”.
Sobre as novas mega-alianças, que serão lançadas em Abril próximo, Neil Davidson prevê “impactos adicionais limitados” nos portos do Norte da Europa, embora tenha destacado que a THE Alliance ainda não confirmou em que portos do Reino Unido e do Báltico escalará.
O analista da Drewry referiu que as perturbações nos terminais de contentores com a chegada dos ULCV estão a “começar a acalmar” e que o “tecto” em termos de dimensão máxima dos navios se situa nos 20 mil TEU de capacidade.
Neil Davidson admite, porém, preocupação com o efeito de “cascata”, com cada vez mais e maiores navios a serem deslocados para rotas menores a poder levantar problemas a terminais que não estão prontos para trabalharem com porta-contentores de maior dimensão.