A quebra na movimentação de contentores manteve no vermelho os números dos portos espanhóis no primeiro quadrimestre, segundo os dados da Puertos del Estado.
Nos primeiros quatro meses do ano, os portos espanhóis movimentaram 176,9 milhões de toneladas, menos 1,9%, ou 3,4 milhões de toneladas que no período homólogo de 2022.
O resultado só não é pior porque a generalidade das mercadorias aumentou os volumes compensados e compensou a quebra de 5,4 milhões de toneladas (-8,6%) da carga contentorizada, que se ficou pelos 57,4 milhões de toneladas.
O maior crescimento – em termos absolutos e relativos – verificou-se na movimentação de granéis sólidos: mais um milhão de toneladas, ou 3,.5%, até um total de 31,3 milhões de toneladas.
Seguiu-se-lhe a carga geral fraccionada, com um avanço homólogo de quase 799 mil toneladas (+2,9%) e um total acumulado de 27,9 milhões de toneladas.
Os granéis líquidos somaram 60,2 milhões de toneladas, mais 208 mil, ou 0,3% que há um ano.
Entre os principais portos do país vizinho, todos estão em perda no final do primeiro quadrimestre. Barcelona é o mais castigado, com um recuo homólogo de 11,2% (cerca de 2,6 milhões de toneladas) para 20,7 milhões. Valência perde 8,4% (-2,2 milhões) para 24,6 milhões de toneladas. E Algeciras, com 32,7 milhões de toneladas, cede 2,2%, ou cerca de 800 mil toneladas.
O movimento de contentores, medido em TEU, caiu 8,2% nos primeiros quatro meses de 2023, para 5,2 milhões (5,7 milhões de TEU há um ano). De novo, Barcelona perde mais (-13,3%), com um milhão de TEU, seguido de Valência (-11,9%) com 1,5 milhões de TEU, e de Algeciras (-1,1%) também com 1,5 milhões de TEU mas mais cerca de 11 mil que o seu rival.