No final de Setembro, Sines ultrapassou Lisboa como segundo porto no movimento de contentores com o hinterland, segmento em que Leixões continua líder.
Pelos portos do continente passaram 2,5 milhões de TEU nos primeiros dez meses do ano, num crescimento homólogo de 9,5%. O tráfego de hinterland cresceu 5% para 1,294 milhões de TEU, enquanto o tráfego de transhipment aumentou 14,8% para 1,188 milhões de TEU.
Em termos globais, o porto de Sines continuou a liderar destacado, com um total de 1,5 milhões de TEU (+14,8% em termos homólogos). Lisboa foi o único a acompanhá-lo nos ganhos, com um crescimento de 10,6% para 340,8 mil TEU.
Leixões contou 530,3 mil TEU (-0,7%), Setúbal 115,7 mil (-2,1%), Figueira da Foz 13,9 mil (-6,7%) e Aveiro 11,6 mil (-6,5%).
Em termos absolutos, os ganhos foram de cerca de 223 mil TEU e as perdas de cerca oito mil TEU.
Se no tráfego de transhipment Sines é “senhor absoluto” com uma quota de 95%, no tráfego de hinterland assiste-se a um “duelo” entre o porto alentejano e o porto de Lisboa pelo segundo posto no ranking… agora com vantagem para Sines.
De acordo com os dados da AMT, Sines movimentou 339 mil TEU com origem/destino no hinterland, enquanto Lisboa se ficou pelos 335 mil. A entidade reguladora avisa que “os valores de repartição dos tráfegos entre o hinterland e o transhipment no porto de Lisboa, no ano de 2023, foram estimados com base no corrente ano de 2024, em face da não disponibilização desses dados do ano transato, pela APL”, mas ainda assim a tendência parece evidente.
Na frente deste “campeonato” particular mantém Leixões, com um total de 487 mil TEU de import/export.