Nascida da associação de vários pequenos transportadores rodoviários de mercadorias, há cerca de cinco anos, a Contibérica está agora a “arrumar a casa” para se lançar numa nova fase de desenvolvimento da actividade.
O núcleo de accionistas fundadores, seis, foi agora reduzido para apenas três, e o capital social praticamente duplicou, com a injecção de 650 mil euros por parte da Vitorino, Dionísio & Filho, que assim passa à condição de accionista maioritário, apurou o TRANSPORTES & NEGÓCIOS junto de fonte próxima do processo.
A Contibérica opera uma frota de 100 cabeças tractoras e cerca de centena e meia de semi-reboques. O resultado da junção das frotas das seis transportadoras que lhe deram origem, e do investimento que entretanto foi sendo feito na sua renovação.
O essencial da actividade é o transporte rodoviário de contentores de e para Leixões, numa área geográfica que se confunde com o hinterland do porto nortenho. A actividade de transporte internacional é residual e a distribuição está ainda numa fase praticamente embrionária.
Com a reestruturação agora feita, os responsáveis da Contibérica acreditam estarem criadas as condições para dar um novo fôlego à empresa e para expandir a actividade em base sólidas, mau-grado o difícil contexto é que é obrigada a operar.
As origens da Contibérica são praticamente um “caso de estudo”, uma vez que resultou da junção de vários operadores, que abdicaram de serem donos a 100% de entidades empresariais de reduzida dimensão (e, logo, de difícil viabilidade) para se tornarem accionistas de uma empresa de uma dimensão média no sector. Agora, ao que parece, chegou o momento de dar um novo salto.