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Convulsão no Mar Vermelho. Implicações para a carga contentorizada

por Fernando Cruz Gonçalves
15/04/2025
em Opinião
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Ataques dos EUA aos rebeldes Huthis

Intensificaram-se os ataques aéreos dos EUA aos Rebeldes Huthis, no Iémen. A chegada ao teatro de operações, no Médio Oriente, em março de 2025, de um segundo porta-aviões (USS Carl Vinson), que se juntou ao USS Harry Truman, contribuiu para materializar a ameaça de Donald Trump de trazer o “Inferno na Terra” a todos os combatentes Huthis. Os ataques sucedem-se a um ritmo alucinante e os representares Huthis já falam em autênticos crimes de guerra perpetrados pelos EUA.

A prioridade tem sido a neutralização da capacidade militar dos Huthis, especialmente os seus mísseis balísticos, drones e outros sistemas de armamento que representam uma ameaça direta aos navios e infraestruturas críticas dos aliados regionais e à segurança das rotas de navegação no Mar Vermelho.

Os rebeldes Huthis, que de rebeldes só têm a designação depreciativa dada pela comunidade internacional, controlam uma parte significativa do território do Iémen e, enquanto zaiditas (ramo do xiismo), têm o apoio do regime do Irão, contra o bloco sunita apoiado pela Arábia Saudita. O apoio do Irão aos Huthis no Iémen é parte de uma ampla estratégia de poder no Médio Oriente, que também inclui o apoio a outros grupos, como o Hezbollah no Líbano e as milícias xiitas no Iraque e na Síria.

Apesar da escalada da violência na intervenção dos EUA a partir de março de 2025, a mobilidade dos meios bélicos Huthis dificulta a neutralização desta ameaça à navegação no Mar Vermelho. Face a esta dificuldade, têm decorrido negociações diretas/indiretas entre os Estados Unidos e o Irão sobre o apoio aos Huthis no Iémen, embora o processo não seja completamente transparente e faça parte de uma dinâmica geopolítica mais ampla que envolve interesses regionais, segurança internacional e múltiplos equilíbrios de poder.  O apoio iraniano ao grupo é um dos maiores obstáculos para a paz duradoura  na região e essas negociações geralmente acontecem no contexto de discussões mais amplas sobre o acordo nuclear iraniano, o controle de arma, e a influência iraniana no Médio Oriente.

Enquadramento Geoestratégico

Localizado numa posição geográfica estratégica – Estreito de Bab-al Mandab, na confluência do Mar Vermelho e do Golfo de Áden -, o movimento dos rebeldes Huthis, em solidariedade com a causa palestiniana, desde novembro de 2023 tem desenvolvido uma série de ataques contra os navios mercantes que têm origem / escala / destino / propriedade / registo no Estado de Israel.

Perante a gravidade deste autêntico cenário de guerra, os principais operadores marítimos mundiais optaram por seguir pela Rota do Cabo, em detrimento do Canal do Suez.

Rota do Cabo vs. Canal do Suez

Fonte: Gonçalves, Fernando – “Disrupção das Cadeias de Abastecimento – Transporte Marítimo”, Riscos Editora, setembro de 2024

A viagem do Extremo Oriente para o Norte Europa (Shanghai/Roterdão), via Rota do Cabo, são cerca de 13.843 milhas náuticas, em comparação com as tradicionais 10.525 milhas náuticas pelo Canal do Suez (1 milha náutica = 1.852 metros). Este acréscimo de distância trans­forma uma viagem de 28 dias, pelo Suez, numa viagem de 36 dias, pelo Cabo (a uma velocidade média de 16,0 nós).

A necessidade do “bypass” ao Canal do Suez, por razões de segurança, decretado pelos principais operadores marítimos internacionais, tra­duz-se num acréscimo significativo da distância entre os grandes centros de geração/atração da carga, pelo que a retração da oferta disponível determinou, consequentemente, o ajustamento das curvas de oferta e procura a taxas de frete mais ele­vadas.

Mercado Transporte Marítimo de Carga Contentorizada

Num contexto de sobredimensionamento da oferta disponível (associada ao aumento da entrega de novas encomendas) e de reformulação da política de Alianças Estratégicas por parte dos maiores Operadores Marítimos, temos vindo a assistir nos últimos meses a uma redução significativa das taxas de frete praticadas nas diferentes rotas do mercado do transporte marítimo de carga contentorizada.

1. Rota Marítima do Extremo Oriente (Ásia/Europa)

Na Rota do Extremo Oriente, o valor do frete marítimo de um contentor de 40 pés, de Shangai (China) para Roterdão, diminuiu significativamente para os 2.392 dólares, sendo essa redução ainda maior no percurso inverso (475 USD/FEU).

Embora o indicador toneladas transportadas não tenha aumentado significativamente, o indicador tonelada/milhas teve um substancial acréscimo, pela necessidade de seguir vias alternativas, necessariamente mais distantes, para contornar as zonas em convulsão. O acréscimo de 162 navios a esta rota tem vindo a ser progressivamente assimilado pelo mercado.

 

2. Rota Marítima Transpacífica

a) Ásia – Costa Oeste do EUA

Relativamente aos tráfegos Ásia/Costa Oeste dos EUA, a procura no sentido Ásia/Costa Oeste dos EUA é superior à procura no sentido Costa Oeste dos EUA/Ásia, o que determina baixas taxas de ocupação dos navios no retorno à Ásia. O frete marítimo para a Ásia, de um contentor de 40 pés, desde a Costa Oeste dos EUA (Los Angeles/Shangai), cifra-se em abril de 2025 em 705 dólares, ao passo que o mesmo percurso, em sentido inverso, ascende aos 2.815 USD/FEU.

Lembramos que é na Costa Oeste que se encontram os dois maiores portos dos EUA (Long Beach e LA). No entanto, os grandes centros de atração/geração de carga encontram-se na Costa Leste (associados aos grandes aglomerados populacionais). A competitividade da Rota Trans­pacífica para a Costa Oeste dos EUA está muito dependente da eficiência do serviço intermodal de transporte para a Costa Este (transporte ferro­viário/transporte rodoviário).

 

b) Ásia – Costa Este dos EUA

Na Rota Ásia/Costa Este dos EUA, o valor do frete marítimo de uma contentor de 40 pés, de Shangai (China) para New York, diminuiu significativamente para os 3.976 dólares em abril de 2025. No sentido inverso, o frete marítimo é de 830 USD/FEU.

3. Rota Marítima Transatlântica (Europa/EUA)

Na Rota Transatlântica (Europa/EUA) verifica-se, igualmente, uma assimetria na distribuição dos fluxos de mercadorias.

A carga movimentada da Europa para os EUA é significativamente superior à quantidade de carga movimen­tada na direção contrária (EUA/Europa), o que se traduz nas taxas de frete superiores praticadas no sentido Europa/EUA.

O valor do frete marítimo de um contentor de 40 pés, de Roterdão (Holanda) para New York (EUA), era de 2.153 USD/TEU em 11 de abril de 2025. No sentido inverso, o frete marítimo era de 824 USD/FEU.

Conclusões

O aumento da intensidade e violência dos ataques militares dos EUA é apenas a face visível da pressão que o governo de Donald Trump está a exercer sobre os rebeldes Huthis, para eliminar esta ameaça à navegação no Mar Vermelho.

A solução para a questão do apoio iraniano aos Huthis provavelmente passará por compromissos diplomáticos mais amplos, que envolverão a redução de sanções ao Irão em troca de uma redução de sua influência militar no Iémen e em outros pontos críticos do Médio Oriente.

Donald Trump assumiu publicamente, no dia 10 de abril, junto do seu homólogo Israelita Benjamin Nethaniau, que está a desenvolver negociações (mediadas por Oman), com o Irão para cessar o apoio deste país aos rebeldes Huthis.

O mercado do transporte marítimo de carga contentorizada parece estar a antecipar e interiorizar a normalização do conflito no Médio Oriente e das suas consequências sobre o transporte marítimo, traduzindo-se numa redução significativa das taxas de frete praticadas nas mais importantes rotas de transporte marítimo (Rota do Extremo Oriente / Rota Transpacífica / Rota Transatlântica).

Embora ainda não seja previsível no curto/médio prazo, parece cada vez mais provável a necessidade de reafectar, a partir de 2026/2027, os 162 navios (que representam 8% da oferta mundial no mercado da carga contentorizada) que vieram dar resposta à necessidade acrescida de capacidade neste mercado em virtude do aumento da distância percorrida, por motivos de segurança, pela navegação através da Rota do Cabo em detrimento da tradicional passagem pelo Canal do Suez.

   FERNANDO CRUZ GONÇALVES

   Professor da ENIDH

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