O “corredor verde” entre Sines o Norte da Europa deu mais um passo com a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) operacional envolvendo mais de duas dezenas de entidades, anunciou a Madoqua.
Depois da Declaração Conjunta de Intenções para o desenvolvimento do “corredor verde” dos governos de Portugal, da Alemanha e da Renânia do Norte-Vestefália, e depois do MoU rubricado pela Madoqua e os portos de Sines, Roterdão e Duisburgo, hoje a Madoqua anunciou a assinatura do MoU operacional por mais de duas dezenas de entidades, nacionais (Porto de Sines, Associação Empresarial de Sines, Secil, REN, FLOENE, Câmara de Comércio e Indústria Luso Alemã, BDO Incentives e MadoquaPower2X, entre outras) e internacionais (portos de Roterdão e de Duisburgo, CIP – Copenhagen Infrastructure Partners, bancos ING e MUFG, operadores de terminais Tepsa e Chane, empresas de transportes marítimos MOL e NCL, ae mpresa agroalimentar Cargill, a Hyperion Renewables, Proton Ventures, KBR, Thyssen Krupp, Siemens, NRW.Energy4Climate (agência estatal para a energia e a protecção do clima na Renânia do Norte-Vestefália), e Horisont Energi).
De acordo com o comunicado emitido, “os signatários (…) irão combinar as suas prioridades de sustentabilidade e aplicar as suas competências colectivas para promover a descarbonização das indústrias e do sector dos transportes marítimos” na Europa.
“As partes apoiarão o desenvolvimento de infra-estruturas trans-fronteiriças e a promoção de derivados de hidrogénio verde e de tecnologias de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), com o objectivo de alcançar a independência energética europeia, assegurando o fornecimento de combustível renovável de baixo custo a partir de Portugal”, acrescenta a nota.
A Madoqua é uma das promotoras do projecto MadoquaPower2X, que se propõe produzir, a partir do pólo energético e tecnológico de Sines, hidrogénio verde e amoníaco à escala industrial. Integram também o consórcio a Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) e a Power2X. O projecto recebeu um apoio de 245 milhões de euros do Banco H2 da UE.
Acresce o Terminal de Combustíveis Verdes, a desenvolver no porto de Sines, para o manuseamento, armazenamento e abastecimento de combustíveis alternativos (o projecto recebeu uma subvenção de desenvolvimento da União Europeia através do programa de energias renováveis transfronteiriças do CINEA (CB – RES)).