A CRRC Tangshan concluiu a primeira composição para o Metro do Porto, que deveria ter sido entregue ainda em 2021. O atraso é atribuído à Covid-19.
A chinesa CRRC Tangshan, que ganhou o fornecimento de 18 composições ao Metro do Porto, anunciou em comunicado a conclusão da primeira unidade, que será agora sujeita a testes na cidade de Tangshan, na província de Hebei, no Norte da China, antes de seguir para Portugal.
De acordo com o comunicado, que cita o presidente da empresa, o “impacto adverso trazido pela Covid-19” fez com que a construção da primeira composição só arrancasse em Novembro do ano passado, tendo demorado “mais de oito meses de esforços”.
A encomenda das 18 composições foi confirmada pela Metro do Porto em Outubro de 2020, obtido que foi o visto prévio do Tribunal de Contas ao contrato de 49,6 milhões de euros. Na altura, a operadora esperava receber pelo menos uma ou duas unidades até ao final de 2021, com as entregas a prolongarem-se até 2023, ao ritmo de uma por mês.
O comunicado agora emitido pela CRRC Tangshan não adianta a data para a entrega do primeiro veículo, nem o ritmo de produção dos demais. Não se sabendo, por isso, se o prazo contratual previsto.
As novas composições destinam-se a operar as novas linhas Rosa, no Porto, entre São Bento e a Casa da Música, e o prolongamento da linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, ambas já em construção e com conclusão prevista para 2023.
Atualmente, a frota da Metro do Porto é constituída por 102 veículos: 72 do tipo Eurotram e 30 do tipo Tram-train.