A CP está pronta a reactivar o serviço na Linha de Leixões, entre Campanhã e Leça do Balio, se forem construídas paragens no Hospital São João e na Arroteia.
De acordo com um estudo apresentado na conferência “A Abertura da Linha de Leixões”, realizada no âmbito da Entre Linhas – Festa do Ferroviário, organizada pela Câmara de Valongo, a CP terá capacidade para oferecer, de imediato, frequências de um comboio por hora.
Segundo explicou o administrador da CP Pedro Ribeiro, o serviço seria assegurado pela extensão do serviço dos suburbanos que chegam a Campanhã provenientes de Aveiro, e que rumariam a Leça do Balio, em vez de ficarem parados na estação portuense.
Assim, numa primeira fase, de acordo com o estudo da CP, as estações servidas seriam Campanhã, Contumil, São Gemil, Hospital de São João (servindo também o pólo universitário da Asprela), São Mamede de Infesta, Arroteia (servindo a Efacec) e Leça do Balio (servindo a Lionesa e Unicer).
“O serviço comercial contemplará um comboio por hora em cada um dos sentidos, num total de 34 por dia útil. Estima-se que quando a procura estiver estabilizada, a procura seja de cerca de 1,6 milhões de passageiros por ano”, de acordo com o vídeo oficial da CP.
Por estação, a procura estimada é de 502 mil passageiros por ano para Campanhã, 24,5 mil para Contumil, 123 mil para São Gemil, 444 mil para o Hospital São João, 132 mil para São Mamede de Infesta, 115 mil para a Arroteia e 49 mil em Leça do Balio.
Numa segunda fase do projecto, “devem ser considerados o apeadeiro de Guifões e a estação terminal de Leixões” (próxima à estação de metro do Senhor de Matosinhos), mas no gráfico apresentado no vídeo é possível ver o apeadeiro de Custió – Araújo (próxima às estações de metro da Linha Verde para a Maia).
De fora fica uma interligação ao Metro do Porto com o canal da Linha Vermelha, que vai até à Póvoa de Varzim, e da Linha Violeta, que serve o Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
O projecto também não prevê qualquer ramal de ligação da própria Linha de Leixões ao aeroporto, que fica a cerca de dois quilómetros de distância, confirmou José Eduardo Pena, da Direcção de Planeamento Estratégico da Infraestruturas de Portugal (IP), privilegiando o futuro acesso da Linha de Alta Velocidade vinda em túnel de Campanhã.
José Eduardo Pena confirmou também que a duplicação da linha não está prevista neste momento, e quanto à construção dos apeadeiros necessários para a reabertura da linha, disse que, face aos procedimentos de contratação de projecto a construção, demorará “um a dois anos”.
Vai acontecer com a linha Leixões o mesmo que aconteceu com todas as obras ferroviarias até agora, a velocidade circulação dos comboios não aumenta nem para passageiros nem para as mercadorias, exemplo o Alfa entre Lisboa e Porto, depois quase 1000 milhões deceuros investidos nos ultimos 30 anos ainda demora 3 horas ou seja não saimos da media de 1hora para 100 km !… A desgovernacao de Sócrates & Costa não dá para mais são demasiados ” MINISTROS JAMAIS” ! …