Avançam em bom ritmo os trabalhos de preparação dos comboios com que a CP operará na Linha do Minho electrificada.
A CP concluiu a remoção do amianto nas 36 carruagens compradas à Renfe que tinham aquele material, antes do inicialmente previsto, anunciou hoje.
“A CP – Comboios de Portugal concluiu, na passada semana, a operação de remoção do amianto das 36 carruagens (do total de 51 unidades) compradas a Espanha, antes da data inicialmente prevista, que era a primeira semana de Dezembro“, anunciou operadora, em comunicado.
De acordo com a empresa, as primeiras três carruagens estarão prontas a circular no final de Janeiro, assim que estiverem concluídos os trabalhos de reparação, remodelação de interiores e pintura que prosseguem na oficina da CP de Guifões, em Matosinhos.
A previsão é de que a totalidade do parque de carruagens da série ARCO esteja disponível até ao final do ano de 2022.
Estas carruagens compradas à ferroviária espanhola vão circular na Linha do Minho, após a conclusão das obras em curso no troço Viana do Castelo – Valença.
Para assegurar a realização destes comboios, a CP está também a recuperar locomotivas da série 2600, nas suas oficinas de Contumil, acrescentou.
Segundo a operadora, das sete locomotivas necessárias para a futura operação, quatro estão já totalmente recuperadas e três encontram-se, de momento, na fase final de recuperação.
“O restante calendário de reparação do parque de 21 locomotivas 2600, necessárias para traccionar as carruagens, prevê a disponibilidade de cinco locomotivas por ano em 2021 e 2022. A reparação das restantes quatro locomotivas será realizada em 2023″, acrescentou a empresa.
…. mais vale tarde do que nunca, – pena é que os responsáveis pela situação a que isto chegou não sejam condenados por tal. É de lastimar uma vez mais a passividade social do País, (os chamados brandos costumes) perante esta criminosa questão que se chama degradação e abandono da ferrovia Portuguesa.
Agora apareceram por aí uns «faunos» travestidos de “trem-génios” ou “fobirroviários” oportunistas de última geração, clamarem «aqui-del-rei» porque este plano para o caminho de ferro vai tornar Portugal numa ilha ferroviária.
É preciso ter «lata» !!! que falta de vergonha!!! onde estavam estes personagens quando foi iniciado o «comboiocídio» em Portugal? espanta-me que um dos ministros do governo responsável por uma das maiores percentagens de destruição da ferrovia, esteja tão activo na contestação a este projecto de renovação e desenvolvimento dos caminhos de ferro em Portugal. Gostava imenso de denunciar mais algumas coisas relacionadas com este tema, infelizmente como não tenho provas factuais (por agora) fico-me por aqui.
Todavia não vou baixar a guarda, rogo àqueles que amam o transporte ferroviário, pelo menos que façam o mesmo em prol da defesa e desenvolvimento do melhor transporte público do mundo.
Uma última questão, agradecer a duas figuras públicas que admiro particularmente: a ex- ministra do mar, Ana Paula Vitorino, que no limite travou a destruição da ferrovia, na altura Secretária de Estado dos Transportes, em oposição ao Ministro da tutela, para terminar os meus agradecimentos ao actual Ministro da Tutela Pedro Nuno Santos pelo impulso decisivo ao sector do transporte ferroviário, a todos os diferentes níveis relacionados.
Despeço-me com forte abraço de um metalúrgico da construção e reparação naval que um dia algures em Viana do Castelo, em pequenino cometeu o pecado de apaixonar-se (por influência do avô materno) pelos comboios. CONTINUA A SER PRECISO AVISAR A MALTA