A CP lançou hoje um novo concurso para a contratação do serviço rodoviário de passageiros no Ramal da Lousã, desactivado desde o início de 2010.
A transportadora ferroviária propõe-se pagar 5,5 milhões de euros pelos serviços alternativos de transporte por um prazo de três anos (1 095 dias).
O Ramal da Lousã foi desactivado para permitir a construção do anunciado Metro do Mondego, sistema de mobilidade de base ferroviária que serviria os concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.
O projecto inicial apontava para uma combinação de serviço suburbano e urbano (à imagem do que se verifica em algumas linhas da rede do Metro do Porto). As obras arrancaram, o concurso para a aquisição do material circulante foi lançado e anulado, e as obras acabaram suspensas por dificuldades financeiras.
E continuam suspensas, sem perspectivas de serem retomadas, apesar das reivindicações e das promessas.
A Metro do Mondego, criada em 1996 para assumir o projecto, não foi integrada na Refer, como chegou a estar previsto, e actualmente a sua função resume-se praticamente a “gerir” o sistema de transportes alternativos.