A chinesa CRRC Tangshan propôs o melhor preço para fornecer ao Metropolitano de Lisboa 24 unidades triplas, com opção para mais 12.
Apenas duas empresas se apresentaram ao concurso lançado pelo Metropolitano de Lisboa no final do ano passado: a CRRC Tangshan e a espanhola Stadler Rail Valencia, anunciou a operadora.
A CRRC propôs fornecer as 24 unidades por 115 milhões de euros, ao passado que a Stadler pediu 134 milhões. O preço-base fixado no concurso foi de 138 milhões de euros. O investimento será co-financiado por dinheiros comunitários e pelo Fundo Ambiental.
As 24 unidades triplas destinam-se a responder ao expectável aumento de passageiros no Metropolitano de Lisboa em consequência do alargamento da rede com a Linha Circular e a Linha Vermelha.
Já as 12 unidades que estão previstas como opção serão usadas para ir substituindo material circulante que vá atingindo o final da via útil. Caso esta opção seja accionada, o valor global do negócio subirá para 172,5 milhões (no caso da CRRC) ou 201 milhões (no caso da Stadler), quando a operadora lisboeta admitia pagar 207 milhões.
O prazo fixado para a entrega das 24 unidades triplas é de 54 meses.
A CRRC Tangshan, recorde-se, venceu em Janeiro de 2020 o fornecimento de 18 composições à Metro do Porto, num negócio de 49,6 milhões de euros.
Será que se fossem criadas e/ou previstas as taxas de cumprimento metas ambientais assim como de condições no trabalho, teríamos o mesmo resultado?
Temos de validar muito bem, se queremos ter industria e assim criar uma mais valia para o Pais/Europa ou queremos ter regras, por vezes estrangulantes, para empresas nacionais/europeias mas um esconder de olhar se forem produzidos quem “não cumpre as nossa regras”.
Claro que economia deve ser aberta a todos mas não podemos é ter regras dispares e assim ganhar quem tiver menos regras, independente se são ambientais, laborais ou outros.
Saliento que não deve ser entendido este comentário como uma possivel falta de qualidade mas sim só o equilibrio nos concursos e assim evitar a “fuga” das empresas para locais mais “permeáveis” com as regras.