Os CTT investiram oito milhões de euros na criação da “Locky”, a nova rede de cacifos para encomendas, disponível para qualquer operador, made in Portugal mas com ambições ibéricas.
A “Locky” assume-se como uma proposta inédita, desde logo, por não estar limitada aos envios processados pelos CTT. Pelo contrário, a rede será complementar à dos cacifos da CTT Express e estará disponível para qualquer operador de distribuição de encomendas do e-commerce.
Por outro lado, a nova rede é integralmente portuguesa, como salientou à “Lusa” o CEO dos CTT: “a nossa rede de ‘lockers’ é feita – e não começou assim – com cacifos nossos, tecnologia portuguesa, electrónica portuguesa, metalomecânica portuguesa, software português, com a rede de parceiros permanentes e fabricados em Portugal”, disse João Bento.
Com ambições ibéricas assumidas, os CTT ambiciona ter até ao final do ano instalados mil cacifos “Locky”, o que originará a maior rede, com maior capilaridade, no território nacional, sustenta a empresa.
Além da conveniência para o consumidor online, que pode receber as suas encomendas no local que lhe seja mais conveniente, em qualquer dia e hora, a expansão da rede de cacifos tem a vantagem de reduzir as deslocações de última milha dos operadores de distribuição das encomendas, com isso poupando-se tempo, dinheiro e o ambiente.