Enquanto não avança a privatização, os CTT apostam forte na internacionalização, em Espanha e também nos PALOP.
“Não há qualquer acordo fechado ou data prevista para que possamos anunciar algo de concreto, mas penso que até final do ano ou início do próximo poderemos ter algumas novidades sobre o reforço do nosso posicionamento em Espanha”, avançou à “Lusa” o presidente da empresa postal portuguesa.
Em Espanha, os CTT detêm, desde 2008, a Tourline Express, operador de transportes urgentes de encomendas, com uma rede de 314 delegações espalhadas por todo o país.
Agora, de acordo com Estanislau Costa, a estratégia passa por “fazer novas aquisições ou parcerias” na área do correio expresso, ou também entrar em novas áreas de negócio afins, como sejam a impressão e a envelopagem (aproveitando o know-how desenvolvido em Portugal).
Em Julho, os CTT arrancaram com a operação da Corre – Correios Expresso de Moçambique, uma parceria a 50% com o operador público postal local. Na mira está também o mercado angolano, e também o estabelecimento de uma parceria com o operador público local.
O investimento na internacionalização para aqueles dois países está orçado em dois milhões de euros.
A privatização dos CTT está prevista no PEC II mas só deverá acontecer em 2012 ou mesmo em 2013. E não deverá abranger todas as actividades, sendo certo que a área do correio expresso será naturalmente uma das mais apetecíveis para os potenciais compradores.