![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
Estará iminente o anúncio da formação da CUC Alliance, que juntará a CMA CGM, a UASC e a China Shipping, avançam várias fontes próximas do processo.
A nova aliança, de que se fala praticamente desde o dia seguinte ao anúncio da 2M, entre a Maersk Line e a MSC e que deixou de fora a CMA CGM, deverá arrancar com uma oferta de 18 serviços Leste-Oeste.
Desses, sete ligarão a Ásia ao Norte da Europa e quatro servirão entre a Ásia e o Mediterrâneo. Entre a Ásia e a América antecipam-se sete serviços, cinco para a costa do Pacífico e dois para a costa do Atlântico (não se sabe ainda se com passagem pelo canal do Panamá, ou pelo canal do Suez).
A confirmar-se, a nova aliança, que deverá assumir a forma de VSA (Vessel Share Agreement), juntar-se no panorama mundial às alianças G6 e CKYH-E, já activas, e à 2M, que aguarda ainda a aprovação dos EUA.
A CUC Alliance disporá dos maiores porta-contentores do mundo, uma vez que a CSCL e a UASC têm encomendados dez navios de 19 000 TEU.
A CMA CGM é a número três mundial no transporte marítimo de contentores, com uma quota de mercado (em termos de capacidade de transporte) de 8,6%. A CSCL é sétima, com 3,7% de quota, e a UASC é 19.ª, com 1,6%. Juntas valem, por isso, 13,9%. Pouco mais que MSC isolada.
A CMA CGM tem encomendados 39 navios, com 371 mil TEU, a CSCL seis navios e 105 mil TEU e a UASC 16 navios e perto de 263 mil TEU.
