Hugo Duarte da Fonseca continua apostado em fazer crescer rapidamente a sua Devlop. Acabou de fechar uma compra e já tem outra na calha, avançou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS.
Foi em Janeiro passado que a Devlop surgiu, resultado da compra e integração da ID4 Software na Maeil, que assim praticamente duplicou a sua dimensão. Em Fevereiro, em entrevista ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS, Hugo Duarte da Fonseca dava conta da iminência de uma nova aquisição. “Na passada sexta-feira foi formalizada a compra dos activos da ZFCC e a integração da sua equipa de seis pessoas”, anunciou agora.
Esta não foi, porém, a tal compra que estava iminente em Fevereiro (já lá iremos).
Agora foi a vez da ZFCC “um projecto criado há cerca de três anos, com uma equipa especializada no portefólio Cegid [ex-Primavera], focada essencialmente nas componentes financeiras de ERP”, precisou Hugo Duarte da Fonseca. Com a integração, a Devlop “praticamente duplica, para cerca de 100, a carteira de clientes Cegid” e aumenta “em cerca de 15%” o seu volume de negócios, acrescentou.
E assim continua a cumprir-se o plano de crescimento, orgânico e por aquisições, e de aumento a dois dígitos do volume de negócios.
E a tal compra que estava na calha em Fevereiro? Essa continua a ser trabalhada e deverá ficar fechada na viragem do ano, adiantou o líder da Devlop. Sem adiantar muitos pormenores, Hugo Duarte da Fonseca disse tratar-se de uma empresa nortenha, instalada no Grande Porto, e especializada nas áreas da supply chain, transportes e logística.
Com essa serão três compras num espaço de cerca de um ano. Será então tempo de digerir os processos, mas Hugo Duarte da Fonseca não quer ficar por aí. Pelo contrário, mantém que a Develop quer participar e, se for o caso, liderar o processo de concentração no sector onde actua, ainda muito atomizado. Porque a dimensão (uma equipa de desenvolvimento capaz, uma equipa de suporte capaz, uma equipa comercial capaz) é essencial para investigar e desenvolver soluções com futuro no mercado nacional e, sendo o caso, ante a concorrência internacional, defende.
Por isso também, e de novo, o “cérebro” da Devlop destaca o exemplo da Agenda Nexus, que tem o seu epicentro no porto de Sines, insistindo na necessidade de replicar a experiência em novos projectos colaborativos.
