A DFDS anunciou o maior resultado operacional de sempre num trimestre, no período de Janeiro a Março de 2015. E reviu em alta as perspectivas para o final do ano.
O EBITDA do operador de short sea atingiu, a 31 de Março, 228 milhões de coroas dinamarquesas (30,5 milhões de euros), mais do dobro dos 91 milhões (12,2 milhões de euros) registados no período homólogo de 2014.
Este facto ganha ainda mais relevância por a empresa operar numa zona ECA (Área de Controlo de Emissões), que representa custos adicionais para as companhias de navegação.
A DFDS encerrou rotas deficitárias (caso da Esbjerg – Harwich, velha de 139 anos) e conseguiu voltar a ganhar dinheiro no serviço do Canal da Mancha, onde perdeu 100 milhões de coroas dinamarquesas (13,4 milhões de euros) em 2013 e 40 milhões (5,3 milhões de euros) no ano passado.
Animada pelos resultados, a DFDS reviu em alta as previsões para o desempenho em 2015. “Com base nos resultados do primeiro trimestre e as expectativas de crescimento a estarem acima das nossas previsões iniciais para 2015, aumentamos o ‘outlook’ do EBITDA antes de itens especiais para 1,65 a 1,75 mil milhões de coroas dinamarquesas (221,3 a 234,7 milhões de euros), quando antes era de 1,55 a 1,65 mil milhões (207,9 a 221,3 milhões de euros)”, indica o CEO da empresa, Niels Smedegaard, citado em nota de imprensa.