O negócio da carga da DFDS cresceu no segundo semestre acima do verificado no período homólogo de 2019. Os passageiros tardam em recuperar.
A DFDS anunciou um EBITDA de 961 milhões de coroas dinamarquesas no segundo trimestre deste ano, no negócio da carga.
Face ao período homólogo de 2020, fortemente condicionado pelos confinamentos, o crescimento foi de 71%, ou 400 milhões de coroas dinamarquesas. Comparando com o mesmo período de 2019, um ano de operação normal, o resultado agora atingido representa ainda um crescimento de 38%, ou 268 milhões de coroas dinamarquesas, sublinha a companhia.
O negócio da carga no Mediterrâneo foi o que mais contribui para a subida do EBITDA, com um aumento de 191 milhões de coroas.
Ao contrário da carga, o negócio dos passageiros tarda em recuperar e mantém-se deficitário e bastante abaixo do registado em 2019.
Em termos globais, a companhia atingiu, no segundo trimestre, receitas de 4,2 mil milhões de coroas, a subir 50,6% em termos homólogos, um EBITDA de 897 milhões de coroas (+77%), um EBIT de 394 milhões (48 milhões há um ano) e um lucro antes de impostos de 328 milhões (11 milhões há um ano).
Para o final do exercício, a DFDS mantém a projecção de um crescimento das receitas na casa dos 20-25% e de um EBITDA de 3,2-3,6 mil milhões de coroas, suportada na carga.