Em três anos, o Balcão Electrónico do Mar da DGRM permitiu poupar milhões de folhas e reduzir a menos de um décimo o tempo médio de prestação dos serviços.
A experiência da transição digital da DGRM vai ser um dos temas em divulgação e análise no FIC.A – Festival Internacional de Ciência, que decorre a partir de amanhã e até domingo no Palácio e Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras.
Segundo a DGRM, “desde que arrancou, há cerca de três anos, o BMar [Balcão Electrónico do Mar] já permitiu emitir 103 mil outputs digitais, destacando-se as Cartas digitais de Navegador de Recreio, os Títulos digitais de Aquicultura e de Utilização Privativa do Espaço Marítimo, as Licenças digitais de Pesca Profissional ou Lúdica, e os Certificados eletrónicos de Embarcações e de Marítimos”.
Fruto da tramitação electrónica dos processos, o tempo médio de prestação de serviços passou de 46 dias para quatro dias. E a substituição do suporte físico pelos documentos electrónicos seguros permitiu, além do mais, pupar “11.500.000 folhas de papel”, garante a direcção-geral liderada por José Carlos Simão.
“A transição digital para sistemas “mais inteligentes”, que garantam maior controlo da informação recolhida e das acções a tomar, desempenham um papel fundamental no processo de tomada de decisão e merecem todo o nosso apoio. A transição digital assume também um importante papel no apoio à transição energética, optimização de processos e implementação de medidas sustentáveis em todos os setores da economia azul: shipping, portos, pescas, aquicultura, turismo e lazer”, sublinha a DGRM em comunicado.
O FIC.A reunirá entidades académicas, científicas, tecnológicas, diplomáticas, governamentais e não-governamentais, tendo um programa diversificado com debates, palestras, exposições, espetáculos, concertos e workshops, com inúmeras oportunidades de interacção.