A Infraestruturas de Portugal (IP) pode, finalmente, avançar com a anunciada electrificação da Linha do Douro até à Régua. A portaria governamental que autoriza a despesa foi hoje publicada em Diário da República.
O concurso para a realização do projecto deveria ter avançado no início do ano, mas arrancará agora, com meses de atraso. Em causa está o troço entre o Marco da Canaveses e a Régua.
Os trabalhos a realizar compreenderão a instalação da catenária e dos sistemas de sinalização, comunicações e segurança, o reforço dos taludes e a consolidação da plataforma da via e as necessárias adaptações nas estações abrangidas.
O investimento previsto ascende a 16 milhões de euros. Os fundos comunitários deverão pagar a maior fatia.
No imediato, e de acordo com a portaria hoje publicada, a IP fica autorizada a gastar até 1,48 milhões de euros no contrato da “Prestação de Serviços para a elaboração do “Estudo Prévio, Estudo de Impacte Ambiental, Projecto de Execução para a Electrificação do troço Marco de Canaveses (exclusive) – Régua da Linha do Douro””, em quatro tranches anuais.
Se tudo corresse como inicialmente previsto, a electrificação da Linha do Douro até à Régua deveria ficar concluída em 2020. Mas os atrasos são já de meses. Muitos no caso do troço Caíde-Marcco de Canaveses.
A electrificação da linha é desejada por todos, com a CP à cabeça. A operadora é obrigada a operar com tracção diesel caduca (nomeadamente, equipamento alugado à Renfe), sem capacidade de resposta (em quantidade e qualidade) para a procura crescente. E no caso dos suburbanos do Porto é obrigada a manter o transbordo entre Caíde e o Marco, com a natural perda de clientes.
Assim a catenária chegue à Régua, ficará a faltar a modernização da Linha do Douro até à fronteira com Espanha.
Um estudo da Infraestuturas de Portugal tornado público no início do ano projectava a modernização integral da Linha do Douro para servir como alternativa à Linha da Beira Alta, servir o turismo, o escoamento do minério de Moncorvo e aproximar o porto de Leixões de Salamanca.
É uma das grandes medidas pois sabemos que a maior parte é paga pelos fundos comunitários e é no nosso país com a nossa mão dê obra se não formos capazes de a rentabilizar então é melhor continuar a plantar batatas não deveria ser só esse troço deveria seguir a ligação internacional pois é o norte o maior exportador e hoje é os transportes ferroviários os mais económicos e os menos poloentes
Com a crescente procura do norte pelo turismo Não seria ma ideia reativar a ligação a Espanha Hoje com os equipamentos que estão ao dispor não seria tão difícil como o constrói-la o que prova que os nossos eram em certos pontos melhores do que nos de hoje