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Home Opinião

É importante mapear as cadeias de abastecimento do porto

por Vítor Caldeirinha
18/05/2021
em Opinião
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A competitividade de um porto é proporcional ao seu nível de eficácia. A eficácia tem a ver com a satisfação dos clientes do porto. A satisfação dos clientes do porto está relacionada com a distância entre os serviços pretendidos ou ideais para o cliente e os serviços que são efetivamente prestados. Uma distância grande leva à insatisfação do cliente.

A competitividade de um porto é, assim, uma medida relativa, uma vez que nem todos os clientes querem a mesma coisa, nem todas as cargas precisam dos mesmos serviços, e ter um nível de serviço pior que outro porto em determinada vertente não implica menor nível de competitividade, caso essa vertente não seja importante para o cliente desse porto.

A eficácia e a eficiência são dois conceitos dependentes do desempenho do porto. Melhorar a eficiência é apenas uma solução parcial. Um operador de terminal que melhore a sua produtividade pode também melhorar a satisfação do cliente, caso melhore os tempos em porto e essa variável seja determinante para o cliente. Mas se melhorar a taxa de ocupação do terminal e, assim, a sua eficiência na utilização dos recursos, sem investir na expansão, caso ultrapasse certo limite está a aumentar a fila de espera e a gerar prejuízos para os clientes, aumentando a sua insatisfação. Às vezes, mais eficiência é igual a menos eficácia.

As medidas de eficiência por si só não fornecem uma indicação completa da qualidade de gestão do porto e da satisfação dos clientes. Reduzir tempos de atendimento do navio pode implicar mais investimento. Reduzir custos pode implicar não investir nos equipamentos mais caros, se for essa a preferência dos clientes.

Para medir a eficácia do porto, não basta ter indicadores operacionais, nem basta perguntar aos clientes se o porto tem um bom serviço nesta vertente ou naquela. É preciso saber se essa vertente é importante para o cliente.

Se o objetivo do porto for o lucro, pode não ter disponibilidade para investir em infraestruturas de interesse público que não sejam rentáveis e atrair clientes com menor impacto financeiro, embora possam ter interesse económico e social para a região e a economia. A eficiência nem sempre é o objetivo desejável.

Compreender e conhecer as necessidades dos clientes, a sua importância e a sua opinião e satisfação permite ter um novo olhar sobre o mercado do porto e redefinir a respetiva estratégia em função do que é verdadeiramente importante, não focando apenas no interesse das autoridades ou dos operadores dos terminais e dos seus objetivos de eficiência:

  • Auxilia os portos na definição de prioridades dos investimentos;
  • Ajuda a identificar as áreas onde um porto gera valor e das quais poderia se beneficiar de iniciativas de divulgação e promoção.

Para as cadeias de abastecimento, a eficácia está relacionada com os objetivos de todas as partes interessadas envolvidas, gerando expectativas heterogéneas. Um porto com uma classificação elevada para as companhias marítimas pode ter uma pontuação baixa quando classificado pelos carregadores ou transitários. Um projeto muito importante para o operador de um terminal, pode não ser fundamental para os clientes que o porto pretende atrair.

Compreender e conhecer as necessidades dos clientes, a sua importância e a sua opinião e satisfação permite ter um novo olhar sobre o mercado do porto e redefinir a respetiva estratégia em função do que é verdadeiramente importante, não focando apenas no interesse das autoridades ou dos operadores dos terminais e dos seus objetivos de eficiência

Para medir a eficácia é necessário definir primeiro quem é o cliente do porto. Os armadores e os carregadores são habitualmente considerados os clientes do porto, no caso das linhas regulares e do mercado de granéis, respetivamente. Nos últimos anos, houve um debate internacional considerável sobre quem escolhe um porto.

O crescente poder dos armadores globais significa que os portos têm menos poder. Os carregadores e fornecedores de serviços logísticos exercem cada vez mais poder, levando os portos a fazerem mudanças nas suas estratégicas com base nos interesses dos grupos de de clientes que desejam atrair.

Mas quem influencia a escolha do porto? Armadores, carregadores, transitários, fornecedores logísticos, operadores de centros de distribuição intermodais. O armador, que domina verticalmente o transporte terrestre e os centros de distribuição, tem um poder enorme perante o porto.

Depois é preciso identificar quais os critérios de decisão importantes para o cliente. As infraestruturas (fatores hardport), os serviços (fatores softport), a localização, as ligações no hinterland ou no foreland e globais, entre outras.

Depois ainda é preciso medir, inquirir. A satisfação ocorre quando o desempenho de um fator do porto vai ao encontro ou supera as expectativas do cliente nesse fator ou critério. De pouco vale comparar critérios por portos, sem entender quais são os importantes para os clientes alvo de cada porto, que pode ter mercados-alvo diferentes. A insatisfação permanente provavelmente levará à rejeição daqueles clientes que não são cativos. Quando um porto entende o seu desempenho e as expectativas de seus clientes, é capaz de entender a insatisfação e eventuais perdas de negócios para os concorrentes.

A integração dos portos nas cadeias de abastecimento obriga a compreender e a avaliar os clientes dessas cadeias, no sentido de os satisfazer com os seus investimentos. Na atualidade, existem muitas informações sobre opções alternativas. Por outro lado, a melhoria das acessibilidades terrestres reduz o número de clientes cativos de um só porto.

A complexidade das cadeias de abastecimento e as suas estratégias para reduzir essa complexidade, leva a necessidades nem sempre fáceis de compreender pelos portos, como a necessidade de decoupling points nos portos, podendo ser oportunidades para aqueles que as conheçam captarem novos mercados. Os detalhes e as mudanças nas atividades específicas do porto afetam diretamente as cadeias de abastecimento nas quais estão inseridos, que avaliam permanentemente quais os elos que devem permanecer ou substituir para acrescer mais valor à cadeia.

A capacidade de um porto fornecer serviços sob medida para diferentes cadeias de abastecimento pode levar a escolhas que alterem linhas regulares e cargas de um porto para outro, seja oferecendo zonas logísticas adjacentes, ligações a portos secos, transportes regulares em comboio, áreas no porto, janelas para navios, serviços de grua ou para reefers.

Por vezes as taxas e os preços são os fatores determinantes. Outros serão a disponibilidade de capacidade de armazenamento, a paz social dos estivadores, as ligações marítimas ou terrestres regulares, a agilidade da autoridade portuária e do operador do terminal a pedidos especiais, a qualidade da pilotagem, reboque e amarração, entre outros.

Fonte: https://porteconomicsmanagement.org/pemp/contents/part6/port-effectiveness/

 

VÍTOR CALDEIRINHA

 

 

 

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Tags: cadeias de abastecimentoportosVítor Caldeirinha

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