No dia em que anunciou o reforço das operações em Portugal, em particular no Porto, a easyJet deixou claro que não pretende trocar Lisboa pelo Montijo e avisou que “ninguém pode ser empurrado para fora de um aeroporto”.
Se o exemplo pega, o projecto Portela+1 poderá ficar comprometido, para não dizer condenado, mesmo antes de sair do plano das intenções. Hoje, o director comercial da easyJet para Portugal garantiu que a companhia não aceita mudar-se para a base do Montijo, para onde se perspectiva a transferência das low cost para libertar capacidade na Portela.
“Nós iremos continuar na Portela porque é daí que os nossos passageiros querem voar. E nesta questão, as regras são muito claras: ninguém pode ser empurrado para fora de um aeroporto”, afirmou José Lopes, num encontro com jornalistas, na capital, para apresentar as novidades da companhia para o Verão no mercado português.
A easyJet vai abrir três novas rotas em Portugal e reforçar a sua operação no aeroporto Francisco Sá Carneiro, com a introdução de um terceiro avião A320. Este reforço permitirá a criação de 40 postos de trabalho na Invicta e aumentar o número de frequências e de passageiros transportados.
As novas rotas serão o Porto-Funchal, Lisboa-Nantes e Faro-Lyon.
Com este reforço de oferta de capacidade a companhia espera poder transportar cinco milhões de passageiros transportados de e para Portugal durante o próximo ano.