Os armadores europeus estão preocupados com os níveis da pirataria no Golfo da Guiné. A ECSA pede medidas às autoridades.
O último relatório do Bureau Marítimo Internacional (IMB, na sigla em inglês) da Câmara Internacional de Comércio indica que houve menos actos de piratarias nos mares mundiais de Janeiro a Setembro de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, mas que o Golfo da Guiné continua a preocupar. O IMB aponta que a região representa 86% das 49 tripulações feitas reféns e quase 82% das 70 tripulações sequestradas.
Os membros da ECSA delinearam uma série de medidas que poderão ser tomadas para melhorar a situação actual. Isso inclui o envolvimento da UE com os governos do Golfo da Guiné, no sentido de encontrar uma solução no terreno, uma contribuição activa dos estados-membros da UE para a segurança marítima fora das águas territoriais e o apoio da União aos estados costeiros em questões como os sistemas judiciais, fortalecimento da guarda costeira local e promoção da formação marítima.
“As circunstâncias perigosas no Golfo da Guiné despertam as campanhas da segurança e protecção dos marítimos que navegam por essas zonas”, comentou, citado pela assessoria de imprensa, o secretário-geral da ECSA, Martin Dorsman.
“As ameaças também estão a colocar em risco o comércio e o desenvolvimento na região e no mundo. Está na hora de os estados-membros da UE intensificarem os seus esforços para fortalecerem a segurança marítima no Golfo ”.