O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do terminal de contentores do Barreiro já está concluído e viabiliza o projecto. Quem o diz é o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), que por isso que a ministra do Mar decida até ao final do ano.
“Foi entregue o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), ele está a ser avaliado pelos vários parceiros, mas podemos dizer que é positivo e, do que conhecemos, ele viabiliza o Terminal Multimodal no Barreiro”, disse o autarca, à margem da inauguração de um investimento na empresa Fisipe.
“Os parceiros vão dar os inputs, a empresa que o fez vai ter que adaptar o estudo aos vários pareceres que os parceiros fizerem chegar e terá que ser aprovado pela Administração do Porto de Lisboa. Logo de seguida será enviada para a Agência Portuguesa do Ambiente e depois de aprovado vai para discussão pública”.
O autarca do Barreiro referiu que depois deste processo o Governo está em condições de anunciar a decisão e sublinhou esperar que a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o faça até ao final do ano.
“Gostaria que a ministra cumprisse, como afirmou, que até ao fim do ano anunciava uma decisão sobre o Terminal Multimodal do Barreiro. Estas coisas são como são, é preciso dizer isto com relatividade, mas conhecemos vários investidores interessados no Terminal Multimodal do Barreiro”, declarou.
O território da Baía do Tejo, no concelho do Barreiro, está a ser estudado como hipótese para receber o novo terminal de contentores de Lisboa.
O equipamento representa um investimento de cerca de 700 milhões de euros para uma área de contentores e multiusos, numa área logística de cerca de 400 hectares.
A plataforma multimodal inclui o terminal de contentores com capacidade para 2,7 milhões de TEU por ano.
Em Março deste ano, numa visita ao Barreiro, a ministra Ana Paula Vitorino afirmou que o novo terminal de contentores estava a ser estudado. “Este projecto tem um calendário conhecido. O Estudo de Impacte Ambiental será concretizado até ao Verão, segue-se a consulta pública e, depois, os estudos sobre as dragagens feitos pelo LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil]. Determinei também uma avaliação económico-financeira e penso que, até ao final do ano, poderemos tomar uma decisão”, afirmou na ocasião.
Os loucos liderados pela ex-presidente do porto de Lisboa que levou o mesmo à falência vão ver navios passar ao largo porque não vai haver interessados em fazer 1 novo terminal de contentores quando a região metropolitana está muito longe (40 %) de esgotar a capacidade disponível em Setúbal que com pequeno investimento face aos quase 1.000.000 que são necessários no Barreiro resolve o problema nas próximas décadas, felizmente nem pedindo esmola vão ter sucesso nesta ideia muito louca !