A Eimskip encerrou 2017 com valores recorde em termos de volumes e de desempenho financeiro.
O EBITDA subiu 7%, para 57,2 milhões de euros, e as receitas 29,2%, para 664 milhões. A companhia justifica esta melhoria com as novas aquisições, o crescimento dos volumes e o aumento dos valores médios dos fretes.
Em sentido contrário, a Eimskip registou um lucro líquido de 16,8 milhões de euros no ano passado, abaixo dos 21,9 milhões de 2016. Esta realidade reflecte, segundo a companhia islandesa, flutuações de câmbio adversas de 5,8 milhões de euros.
“O ano de 2017 pode ser descrito como ‘o ano de crescimento’ para a Eimskip, onde volumes, receitas e EBITDA foram recordes. O ano foi óptimo para o segmento transitário, com novas companhias adicionadas ao grupo e um sólido crescimento orgânico. A companhia enfrentou alguns desafios operacionais no segmento de transporte, como a greve de pescadores no início do ano e o desequilíbrio de volumes entre as importações e as exportações na Islândia que atingiram um máximo histórico, afectando negativamente a margem EBITDA”, afirmou, em comunicado, Gylfi Sigfússon, presidente e CEO da Eimskip.
O mesmo responsável está optimista para este ano. “As perspectivas para 2018 são positivas para o negócio de transporte e de transitário. Houve um bom crescimento nos volumes de importação e exportação na Islândia nas primeiras seis semanas deste ano e as perspectivas para as Ilhas Faroé e Noruega são estáveis. Espera-se que o volume de transporte transatlântico aumente com os serviços semanais. A concorrência continua forte na operação de transporte no Atlântico Norte. A previsão do EBITDA para o ano de 2018 é de 60 a 65 milhões de euros”, indica Sigfússon.
Entretanto, a partilha de embarcações com a Royal Arctic Line está prevista para começar em meados de 2019, conforme explicado por Eimskip. A companhia encomendou dois navios de 2 150 TEU por 32 milhões de dólares (26 milhões de euros) na China.