A Embraer aumentou as entregas e vendas, mas avisa que “continua enfrentando desafios na cadeia de suprimentos, que impactaram negativamente os resultados de 2023”.
Depois de, em 2022, ter registado um prejuízo de 953,6 milhões de reais (175,3 milhões de euros), a Embraer terminou 2023 com um lucro de 783,6 milhões de reais (145 milhões de euros), anunciou.
No ano passado, a construtora brasileira entregou 181 aviões (haviam sido 160 em 2022), dos quais 64 jactos comerciais e 115 jactos executivos. Contaram-se também dois aviões militares C-390, um dos quais foi entregue à Força Aérea Portuguesa em Outubro.
As receitas atingiram 26,1 mil milhões de reais (4,8 mil milhões de euros), num crescimento homólogo de 11%, e a carteira de encomendas firmes atingiu os 18,7 mil milhões de dólares, num máximo dos últimos seis anos.
Para 2024, a Embraer projecta entregar entre 72 e 80 jactos comerciais e entre 125 e 135 jactos executivos.
Em Portugal, a Embraer é accionista maioritária da OGMA e é cliente de várias suas ex-empresas estabelecidas em Évora.